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O papel de Saul Sabbá na criação da Animec
20 de maio de 2015 at 15:03 0

business-coffee-2-1573106-1280x960A atuação de Saul Sabbá na gestão de recursos teve início com o surgimento do Acess, primeiro fundo de balcão, em 1996. Desde sua criação até julho de 2002, esse fundo acumulava uma alta de 250% acima do Ibovespa, e serviu de espelho para diversos outros fundos que apostaram nos ganhos que vieram com a reestruturação do setor de telecomunicações e também registraram resultados muito expressivos.

O Acess foi, naqueles tempos, o carro-chefe da Máxima Asset Management, presidida por Saul Sabbá.

Para ter sucesso em seus investimentos, Saul Sabbá trabalhou arduamente para descobrir as ações que não tinham negociação na Bolsa de Valores. Mas era fundamental que se estabelecesse uma forma de impedir que os controladores lesassem seus sócios minoritários.

Sabbá percebeu que a legislação das S/A era muito vulnerável na proteção aos minoritários e algo precisava ser feito a respeito. Já que haveria muitas dificuldades para agir sozinho, Saul Sabbá, para defender seu portfólio, conversou com outros gestores e sugeriu a criação da Animec (Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais).

Em 1998, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de ações) preparava um evento no BNDES para o investidor minoritário. “Costa e Silva, eu tenho de ir a esse evento, porque preciso criar uma associação pró-minoritário”, disse Saul Sabbá ao então presidente da CVM.

Ele compareceu ao evento, fez um discurso de poucos minutos e, aproveitando a presença de vários investidores minoritários, colheu 200 assinaturas e criou a Animec, da qual foi o primeiro presidente.

A Animec atuou pela primeira vez quando da permuta de ações da Telesp por BDR (Brazilian Depositary Receipts), recibos negociados na Bolsa de Valores de São Paulo e cujo lastro são papéis de empresas estrangeiras. Naquele caso, os BDR oferecidos como moedas de troca tinham títulos da telefônica da Espanha, a controladora da Telesp. O problema todo era que, no processo, a companhia espanhola super valorizava a matriz e sub avaliava a empresa brasileira, o que, feitas as contas, resultava numa perda e tanto para os acionistas minoritários da Telesp.

As empresas de telefonia foram vendidas com ágios extremamente altos. Os novos controladores tentavam, então, diluir o custo - ou comprando a preços aviltados as ações que se encontravam nas mãos dos investidores minoritários ou por meio da incorporação das operadoras pelas holdings. Estas utilizavam parte dos lucros das operadoras a fim de abater a dívida contraída, em vez de tirar apenas da sua parte do ganho o dinheiro que serviria para pagar o ágio. O resultado era que o lucro a ser distribuído entre todos os acionistas reduzia-se substancialmente.

Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015

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A liderança de Saul Sabbá na criação da SOMA
20 de maio de 2015 at 14:53 0

stock-marketNa década de 90, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, que na época ainda negociava ações, pretendia ter um mercado de balcão organizado e esboçou o projeto de criação da Soma (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos).

Foi então que diretores da Bolsa do Rio procuraram Sabbá, que conhecia bem a modalidade de mercado de balcão. “Falei que o projeto era muito bonito, mas que não iria funcionar.”

Havia um detalhe que o projeto não contemplava: 90% das empresas que eram negociadas no mercado de balcão provavelmente não iriam querer ser listadas na Soma. “Não tinham interesse de ir para um mercado organizado porque, para elas, era melhor que seus papeis ficassem depreciados.”, diz Sabbá.

Dessa forma, se a empresa fosse bem-sucedida, os próprios controladores poderiam recomprar suas ações por preços mais baixos.

Para resolver esse problema, Sabbá levou uma ideia à Bolsa: criar a opção de os investidores listarem as empresas no mercado. A CVM ponderou que deveria haver um responsável pelas operações e sugeriu a adoção dos Market Makers, operadores do mercado de balcão que registrariam, eles próprios, os papéis da empresa e lhes dariam liquidez sempre que um investidor quisesse comprar ou vender alguma ação. “Sem dúvida, eles estariam fazendo um benefício tanto para o investidor quando para a empresa, que ganharia liquidez”, explica Sabbá.

Ele argumentava com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que a Soma prestaria um serviço para os milhares de acionistas de empresas de telefonia que não eram tradicionais investidores do mercado de ações e que acabaram por deter esses papéis porque haviam comprado linhas telefônicas. “Na medida em que houver um mercado para vender papeis como os da Teleceará, Teleacre ou Telemaranhão, cria-se uma oportunidade para esses investidores”, disse Sabbá ao então presidente da CVM, Francisco da Costa e Silva.

Como não poderia esperar que os governos do Acre e do Ceará assumissem os custos da abertura de capital dessas empresas, foram criados os Market Makers.  “Assim o investidor teria a opção de vender seus papeis em um mercado em que o preço era transparente e, não mais, para os chamados “zangões’”.

Zangões eram profissionais que costumavam garimpar papeis que não tinham um mercado formado e tiravam vantagem de sua falta de liquidez e transparência, oferecendo por eles valores mais baixos do que realmente valiam.

Costa e Silva achou justa e coerente a ideia de Saul Sabbá e ela emplacou. No entanto, mesmo entre os traders havia resistência. Eles argumentavam que organizar o mercado de balcão seria ruim, porque haveria mais transparência e outros investidores também enxergariam o potencial de ganhos da empresa, o que tornaria sua vida mais difícil.

Saul Sabbá refletiu que, se por um lado esses operadores do mercado de balcão perderiam parte dos ganhos, haveria ganho em volume e, sendo especialistas nesse mercado, estariam à frente de outros traders. “Pensei que todos esses ativos, papeis bons, que estavam baratos por falta de liquidez, tenderiam a ter uma demanda maior quando fossem para o mercado regulamentado, o que possivelmente se refletiria em melhores preços”, conta Saul Sabbá.

De fato, quando o mercado de balcão foi então organizado, esses operadores viram as ações se valorizarem e não tiveram dúvidas sobre a abertura dos mercados, conseguindo melhorar seus resultados.

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A experiência de trader de Saul Dutra Sabbá
20 de maio de 2015 at 14:47 0

shirt-pocket-tie-1578351-1279x883A fama de trader de Saul Dutra Sabbá se espalhou pelo mercado nos anos 80, em função de sua reconhecida atuação na negociação de utilities, papeis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica.

Naquela época, o mercado começava a enxergar em Saul Sabbá um expert em identificar e comprar papéis que tinham potencial de crescimento, mas eram desconhecidos dos investidores tradicionais.

Foi justamente neste período que despontou a SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos), criada em 1996. Seus fundadores se inspiraram no modelo norte-americano da Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations), bolsa eletrônica dos EUA que viveu seu apogeu durante a febre das ações de tecnologia. Leia mais:

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Saul Sabbá – um visionário do mercado de ações
20 de maio de 2015 at 14:25 1

financial-tic-tac-toe-1238341-1279x1551Era 1983 quando Saul Sabbá começou a voltar sua atuação para o mercado de ações, um segmento então pouco desenvolvido no Brasil. “Aprendi com meu pai sobre o mercado de ações, quando esse ainda era um negócio incipiente”, revela.

Logo depois, o pai de Saul Sabbá lhe indicou um novo nicho que então despontava: as ações de utilities, papéis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica. “Essas ações não estão valendo nada ainda, mas pagam dividendos muito bons.”, dizia o pai de Saul Sabbá, que chegou a ser o maior acionista individual da Light na década de 1970.

Diante de incentivos fiscais para o Nordeste e para a Amazônia, esses se tornaram polos de atração de recursos, Saul Sabbá decidiu se dedicar ao mercado de títulos. Este era um mercado ignorado pelo grande público, principalmente pela falta de uma política de informações clara sobre as empresas. Os investidores podiam usar parte do Imposto de Renda a pagar para comprar em leilões os papéis das empresas incentivadas, que recebiam os recursos e, em troca, emitiam ações.

Tais papéis lastreavam os fundos Finor (Fundo de Investimento do Nordeste) e Finam (Fundo de Investimentos da Amazônia), que periodicamente faziam leilões para vender esses papeis.

Na Amazônia, Saul Sabbá conhecia investidores e direcionou sua atuação para o mercado de balcão, que negociava papéis não cotados em Bolsa. Isso propiciou a Saul Sabbá uma performance de sucesso nas décadas de 80 e 90: “Especializei-me nesse mercado”, conta.

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Saul Sabbá relembra atuação com fundos incentivados
20 de maio de 2015 at 14:20 0

Saul Sabbá e a visão das oportunidades

Ao montar a distribuidora Sabbá DTVM nos anos 80, o diretor- presidente do Banco Máxima, Saul Sabbá, soube aproveitar as oportunidades envolvendo negócios com fundos incentivados. Os fundos 157 haviam se tornado a febre do mercado alguns anos antes. “Eram um produto que contava com um incentivo fiscal, com o objetivo de impulsionar o mercado de ações brasileiro”, diz. Por meio desse instrumento, o investidor podia aplicar no mercado de ações parte do que iria pagar de Imposto de Renda. Assim, um fluxo significativo de recursos ingressava nesses fundos e era direcionado para a Bolsa de Valores. Com a demanda por ações estimulada pelo benefício fiscal, o mercado estava em permanente alta e estimulava muitas empresas a abrirem seu capital. Na época, Saul Sabbá também ampliou sua atuação para operações no Open Market – mercado no qual o Banco Central promove leilões de títulos públicos com os principais bancos do país. Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015 Leia também: Um passeio pela história de Saul Dutra Sabbá  Fique de olho também nas redes sociais de Saul Sabbá Facebook Saul Sabbá Twitter Saul Sabbá Linkedin Saul Sabbá  
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Um passeio pela história de Saul Dutra Sabbá
4 de maio de 2015 at 10:37 0
Uma gestão sem estratégia definida dificilmente trará lucros consistentes. A premissa é um ensinamento do gestor Saul Sabbá, há 30 anos atuante no mercado de capitais, com uma carreira pontuada por conquistas e sucesso. Segundo ele, a elaboração de um plano de ação é o que mantém o bom gestor na trilha dos lucros, permitindo que ele antecipe os passos seguintes e se prepare para todo tipo de cenário e eventualidade. Saul Sabbá acompanha o mercado há muito tempo e já presenciou todo tipo de situação - desde as oscilações bruscas dos títulos da dívida pública na década de 1980 até as mais recentes grandes crises cambiais no mercado de ações. Com a análise do vaivém nos preços dos ativos, Saul Sabbá apurou, ao longo desses anos, a sua sensibilidade e a capacidade de ter um bom desempenho mesmo em momentos desafiadores. Saul Sabbá iniciou sua carreira no mercado financeiro em 1971, trabalhando com seu pai, Samuel Benayon Sabbá, que possuía uma financeira chamada SB Sabbá e uma corretora chamada Garantia. Anos depois, a corretora se tornou Banco Garantia, adquirido por Jorge Paulo Lehman, hoje um dos sócios da AB Inbev, a maior cervejaria do mundo. Saul Sabbá aprofundou-se de imediato no mercado de ações, operando os mecanismos de incentivos que então existiam. “Meu pai já administrava os Fundos 157 e tinha uma bem-sucedida carteira de ações”, conta Sabbá. De lá para cá, ele teve papel fundamental na criação da SOMA, que instituiu o Mercado de Balcão Organizado no Brasil, assessorou o governo no Programa Nacional de Desestatização (PND), auxiliando no leilão de CSN, Vale e de grande parte das empresas do setor elétrico ao longo da década de 90, e foi precursor na criação do primeiro fundo aberto de direitos creditórios do Brasil. Leia também: Saul Sabbá e a história do Banco Máxima Acompanhe também, as redes sociais de Saul Sabbá Facebook Saul Sabbá Twitter Saul Sabbá Linkedin Saul Sabbá
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