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Bolsa

Saul Sabbá – um visionário do mercado de ações

20 de maio de 2015 1

financial-tic-tac-toe-1238341-1279x1551Era 1983 quando Saul Sabbá começou a voltar sua atuação para o mercado de ações, um segmento então pouco desenvolvido no Brasil. “Aprendi com meu pai sobre o mercado de ações, quando esse ainda era um negócio incipiente”, revela.

Logo depois, o pai de Saul Sabbá lhe indicou um novo nicho que então despontava: as ações de utilities, papéis de empresas prestadoras de serviços públicos, como as telefônicas e as concessionárias de energia elétrica. “Essas ações não estão valendo nada ainda, mas pagam dividendos muito bons.”, dizia o pai de Saul Sabbá, que chegou a ser o maior acionista individual da Light na década de 1970.

Diante de incentivos fiscais para o Nordeste e para a Amazônia, esses se tornaram polos de atração de recursos, Saul Sabbá decidiu se dedicar ao mercado de títulos. Este era um mercado ignorado pelo grande público, principalmente pela falta de uma política de informações clara sobre as empresas. Os investidores podiam usar parte do Imposto de Renda a pagar para comprar em leilões os papéis das empresas incentivadas, que recebiam os recursos e, em troca, emitiam ações.

Tais papéis lastreavam os fundos Finor (Fundo de Investimento do Nordeste) e Finam (Fundo de Investimentos da Amazônia), que periodicamente faziam leilões para vender esses papeis.

Na Amazônia, Saul Sabbá conhecia investidores e direcionou sua atuação para o mercado de balcão, que negociava papéis não cotados em Bolsa. Isso propiciou a Saul Sabbá uma performance de sucesso nas décadas de 80 e 90: “Especializei-me nesse mercado”, conta.

Confira também vídeo no qual Saul Sabbá fala sobre as tendências de mercado para 2015.

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